segunda-feira, 17 de setembro de 2012

DROGA CRYSTAL OU ICE - EFEITOS E MALEFÍCIOS


Nessa publicação, não se pretende falar de maconha, de cocaína, de crack, de paco, nem de outra droga.  O assunto é a crystal. Crystal é uma droga antiga, com grande poder de destruição, mas pouco conhecida no Brasil. Trata-se de um estimulante feito de uma anfetamina superpoderosa, contendo na sua fabricação, substâncias químicas industriais e produtos de limpeza. Quando misturada a outras substâncias, que a torna mais barata, é chamada de manivela.  

É conhecida por gelo, vidro, cristina, tina, crank, ice, speed e cocaína do operário. Também é conhecida como “crank” ou “met”, por ser uma metanfetamina; é uma substância produzida facilmente em laboratórios clandestinos que não requerem muito dinheiro ou avançadas tecnologias para sua elaboração, e por isso ela é feita em garagens e casas desocupadas ou destroçadas. A “crystal” tornou-se uma substância de abuso entre adolescentes e adultos jovens no sudoeste dos Estados Unidos. As manifestações clínicas mais aparentes pelo uso desse psicotrópico, além das relatadas pelo abuso de anfetaminas, são as seguintes: irritação, nervosismo, variações do estado de humor, depressão, medo, medo injustificado, suspeitas, perda de peso e transtornos do sono.

A droga na forma de cristal pode ser fumada em cachimbos de plásticos, na forma de pó é geralmente cheirada, mas pode ser misturada em água e injetada. Pode ser injetada no ânus por uma seringa sem agulha.

Sabe-se que a anfetamina foi sintetizada em laboratórios pela primeira vez na Alemanha, em 1887. Em 1920 seu efeito psico-estimulante foi reconhecido e seu uso médico farmacêutico foi autorizado pelos EUA. Na segunda Guerra Mundial a anfetamina foi utilizada para dar mais energia e manter os soldados em estado máximo de alerta. Especialistas acreditam que a droga é a mais poderosa que existe no mercado nos dias atuais, um perigo que se alastra como uma praga. É mais barata que a cocaína e dez vezes mais forte, sendo que os efeitos duram até dez horas. É mais viciante que a heroína e mais destrutiva que o crack. 


A droga passa pelo sistema nervoso central, o coração bate mais forte, a pressão sanguínea aumenta. Provoca sentimento de autoconfiança, as pupilas se dilatam, a respiração fica ofegante, e o usuário fica com a fala atropelada, entra num estado de euforia, o corpo libera grande quantidade de energia. Ao término do efeito, o usuário sente depressão, inquietação, alucinações, nervosismo e paranóia, podendo levar ao suicídio. É quase impossível evitar a próxima dose.

A sensação de euforia e o aumento do desejo sexual, produzidos pelas doses de dopamina liberadas no cérebro, estimulada pela metanfetamina, dão lugar a pânico, alucinações, agressividade, convulsões, falta de apetite, risco de derrame, colapso cardiovascular, corrosão de dentes e gengivas.

A droga está aliada a outro problema grave: o aumento do número de casos de Aids. É uma droga que libera a libido e estimula o usuário a ter inúmeras relações numa mesma noite, e na maioria das vezes, sem nenhum tipo de proteção, sendo que nos Estados Unidos, as maiores vítimas do Crystal são os homossexuais. Quem experimenta o cristal, entra em estado de euforia e hipersexualidade. 



Tem sido comuns os danos causados aos órgãos sexuais pelo excesso de atrito ou exagero no tamanho dos brinquedos sexuais utilizados. Há registro de um estudante universitário que usava cocaína e resolveu fumar o cristal para se masturbar. A excitação foi tamanha e duradoura que só depois de 16 horas, quando o efeito diminuiu, ele percebeu que havia machucado a pele do pênis e estava sangrando. Teve que ser socorrido ao hospital.

A conscientização tem sido a principal arma da polícia americana. Tudo que se sabe sobre a droga, logo é repassado à polícia de várias partes do mundo, para evitar que o cristal chegue a outros países.

Não obstante, há registros de apreensões no Brasil, embora em número pequeno. Em abril do ano passado, a Polícia apreendeu um adolescente que transportava LSD, ecstasy e cristal de Foz do Iguaçu para Belo Horizonte.
A taxa de mortalidade por overdose de cristal nos EUA está elevadíssima. Pelos transtornos e dores que vem causando, a cristal vem sendo chamada de a Maligna.  

        
Referências bibliográficas:

CURTI, Maria Luiza, O falso brilho do cristal – Anfetamina e Metanfetamina.
EPOCA, edição 434, 06/09/2006;
Programa Domingo Espetacular, exibido em 12/02/2006, www.rederecord.com.br,  acesso em 28/04/09;
www.quedroga.com.br;
www.dominiofeminino.com.br.


Fonte: Jeferson Botelho


domingo, 16 de setembro de 2012

Consumo regular de espinafre pode combater sintomas da demência


Alimento rico em antioxidante pode reverter a falta de vitamina C e betacaroteno que causa declínio da função mental


Consumo regular de espinafre pode combater sintomas da demência. É o que mostra estudo de pesquisadores da Universidade de Ulm, na Alemanha.

O trabalho sugere que o alimento rico em antioxidante pode reverter a falta de vitamina C, betacaroteno que causa declínio da função mental.

Os cientistas estudaram as diferenças entre 74 pessoas com Alzheimer e 158 saudáveis. Os participantes, entre 65 e 90 anos de idade, passaram por testes neuropsicológicos, responderam a questionários sobre os estilos de vida e tiveram o sangue examinado, além do cálculo do índice de massa corporal.

Os resultados mostraram que a quantidade de vitamina C e betacaroteno é mais baixa em pacientes com demência. A mesma relação não foi encontrada em relação a outros antioxidantes como a vitamina E e o licopeno.

Segundo a autora da pesquisa Gabriele Nagel, embora mais estudos sejam necessários para confirmar os resultados, as descobertas sugerem que frutas e vegetais podem desempenhar um papel na luta contra a doença.

"Estudos longitudinais com mais participantes são necessários para confirmar o resultado que a vitamina C e betacaroteno podem prevenir o aparecimento e o desenvolvimento da doença de Alzheimer", afirma a pesquisadora.


Fonte: www.isaude.net

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Um milhão de mortos por suicídio a cada ano, segundo OMS

Taxas mais elevadas são a dos países do leste da Europa enquanto as mais baixas se situam na América Central e do Sul

Um milhão de pessoas por ano se suicidam, uma quantidade maior que o total de vítimas de guerras e homicídios, um problema que se agrava, segundo o relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) publicado em Genebra.

O relatório foi elaborado para a décima edição do Dia Mundial de Prevenção de Suicídio que acontece na próxima segunda-feira (10).
A OMS destacou que as taxas de suicídio mais elevadas são a dos países do leste da Europa, como Lituânia ou Rússia, enquanto as mais baixas se situam na América Central e do Sul, em países como Peru, México, Brasil ou Colômbia.
Estados Unidos, Europa e Ásia estão na metade da escala.
Não há estatísticas sobre o tema em muitos países africanos e do sudeste asiático.
"Uma pessoa se suicida no mundo a cada 40 segundos aproximadamente, ou seja, mais do que o número combinado das vítimas de guerras e homicídios", informou o relatório da Organização Mundial da Saúde.
O número de tentativas de suicídio ainda é muito grande, com 20 milhões de tentativas por ano. Cinco por cento das pessoas no mundo fazem uma tentativa de suicídio pelo menos uma vez em sua vida, segundo a OMS.
O problema está se agravando e o suicídio "se transformou em um problema de saúde muito importante" para a OMS, informou nesta sexta-feira (7) o Dr. Shekhar Saxena, ao apresentar esse relatório à imprensa em Genebra.
— O suicídio é uma das grandes causas de morte no mundo e durante os últimos anos, sua taxa aumentou em 60% em alguns países.
O suicídio é a segunda causa de morte no mundo entre os adolescentes de 15 a 19 anos, mas também alcança taxas elevadas entre pessoas mais velhas.
A OMS destaca que há três vezes mais suicídios entre homens do que entre mulheres, independente das faixas de idade e os países considerados.
Por outro lado, há três vezes mais tentativas de suicídio entre as mulheres que entre os homens.
A disparidade entre as estatísticas é explicada pelo fato que os homens empregam métodos mais radicais que as mulheres para morrer.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Metade dos dependentes químicos apresenta doenças psíquicas



Um estudo feito pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo revelou que metade dos dependentes químicos tem doenças psíquicas associadas. A pesquisa avaliou o perfil de 1,3 mil dependentes de álcool e drogas tratados nos últimos três anos na unidade estadual de álcool e drogas do Hospital Lacan, em São Bernardo, região metropolitana de SP, e mostrou que 51% apresentavam doenças como depressão, transtorno bipolar e transtorno obsessivo-compulsivo.


Os pacientes com transtornos estão mais vulneráveis à dependência química. No caso das mulheres, 56% das dependentes apresentam doença psíquicas, já entre os homens esse índice é menor, porém  tão significativos quanto o do sexo feminino, somando 50,1.

Importante ressaltar que o consumo de entorpecentes ou de álcool em excesso pode potencializar as doenças psíquicas nas pessoas que têm predisposição genética. Os riscos de desenvolver esquizofrenia aumentam em até sete vezes quando as pessoas pré fazem o consumo de drogas.