sábado, 31 de janeiro de 2009

Pessoas com insônia têm mais chances de sofrer de paranóias, como a mania de perseguição, segundo pesquisadores do King's College

Pesquisadores do Departamento de Psicologia e do Instituto de Psiquiatria do King's College, em Londres, realizaram um estudo que avaliou a relação entre insônia e paranoia, principalmente em relação às idéias persecutórias. Insônia severa ou moderada estava presente em mais de 50% do grupo com desilusão persecutória.

O objetivo do estudo foi examinar, pela primeira vez, a associação dos sintomas de insônia e de paranoia em uma população de pessoas saudáveis e em indivíduos com idéias persecutórias atendidos em serviços psiquiátricos. Participaram da pesquisa 300 indivíduos saudáveis e 30 indivíduos com desilusão persecutória e diagnóstico de psicose não afetiva.

Os resultados mostraram que os sintomas de insônia foram claramente associados com altos níveis de idéias persecutórias. Insônia severa ou moderada estava presente em mais de 50% do grupo com desilusão persecutória. Este estudo fornece, pela primeira vez, evidências de que a insônia é comum em indivíduos com paranóia.

A implicação é que intervenções que tratem a insônia neste grupo podem levar a benefícios adicionais para a redução da paranoia.

Fonte: Schizophrenia Research

Medicamentos novos: conheça os lançamentos do mercado farmacêutico

Spidufen® sabor menta anis, da Zambon Laboratórios Farmacêuticos

O Spidufen®, indicado para o combate à dor e à inflamação, ganha novo sabor: menta anis. É composto por ibuprofeno (analgésico e antiinflamatório) associado à arginina (aminoácido). Essa associação permite ação antiinflamatória efetiva, com efeito analgésico em 15 minutos.

O aminoácido arginina facilita a solubilização e promove ótima e rápida absorção do ibuprofeno. Ou seja, o início de ação é mais acelerado, com proteção gástrica.

O produto com novo sabor menta anis pode ser encontrado em duas apresentações: Spidufen® 600mg e Spidufen® 400mg, ambos em embalagem com 10 envelopes.

O conteúdo dos envelopes deve ser dissolvido em água antes do consumo.



Bialerge, da Elofar

Bialerge é um medicamento com ação eficaz no alívio sintomático das doenças respiratórias. Apresenta em sua composição a Bronfeniramina, antialérgico que alivia os sintomas das gripes, resfriados, sinusites, rinites e alergias sazonais, e a Fenilefrina, com atividade descongestionante. Pode ser usado em adultos e crianças acima de 3 anos de idade.


Salisvit C, da Cifarma

O produto é uma associação de ácido acetilsalicílico e vitamina C, na forma de comprimidos efervescentes, sem açúcar e com sabor de limão.

Está disponível para comercialização em duas apresentações: caixa com 100 ou com 20 comprimidos.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Inovações no setor da saúde: conheça os equipamentos de alta tecnologia que auxiliam a prática médica

ACUSON P10: ultrassom de bolso da Siemens
Os aparelhos de ultrassom estão cada vez menores. O modelo ACUSON P10 da Siemens pode ser guardado em um bolso de jaleco, pesa menos de 1 kg (aproximadamente 725 gramas) e guarda imagens e vídeos para avaliações posteriores. O equipamento está sendo estudado em triagens clínicas nos Estados Unidos e espera-se que possa estar em uso rapidamente.

Sistema Cobas H 232 da Roche
O Sistema Cobas H 232 da Roche permite a determinação fácil e rápida de marcadores sanguíneos como a troponina T, CPK-MB, mioglobina, dímero-D, NT-proBNP em cerca de 8 a 12 minutos. Ajuda na monitorização de pacientes infartados e a identificar e prevenir a ocorrência de re-infartos, sendo uma ferramenta importante para a tomada de decisões no suporte e diagnóstico e terapêutico de
doenças cardiovasculares.

Desfribilador Responder 2000 da GE
O Responder® 2000 da GE é um desfibrilador com tecnologia avançada. Permite desfibrilação nos modos manual e semi-automático. Pode desempenhar a cardioversão através da entrada de informações de ECG captadas pelos monitores de paciente GE modelos Dash® e Solar®. O Responder 2000 tem incorporado o algorítmo de análise patenteado RHYTHMx® e a tecnologia de forma de onda bifásica STAR®, possibilitando uma rápida e precisa identificação de arritmias e o melhor tratamento. A entrega de energia pode ser feita através de pás rígidas externas (adaptáveis e pediátricas), eletrodos adesivos e pás especiais para desfibrilação interna (desfibrilação interna e externa, sincronizada e assincronizada). Possui display com saturação de oxigênio.

Com o capacitor completamente descarregado, o aparelho atinge 200 Joules em 5 segundos e 270 em 7 segundos (unidade conectada a rede elétrica ou com a bateria a plena carga). Pesa 4,8 kg com eletrodos adesivos e bateria recarregável.

Oxímetro de Pulso portátil TuffSat® da GE
O oxímetro portátil TuffSat® da GE é um dos menores oxímetros portáteis do mercado. Pesando apenas 250 gramas com bateria, possui display com excelente visibilidade e iluminação. Fácil de operar, com design ergonômico, está disponível em quatro cores diferentes. Dá informações sobre índice de perfusão relativa, frequência cardíaca e saturação de oxigênio. Possui proteção contra impactos por ser emborrachado.


Fonte: www.news.med.br

Cigarro e obesidade prejudicam o fluxo de sangue ao ouvido, contribuindo para causar danos permanentes à audição

Pesquisa publicada no Journal of the Association for Research in Otolaryngology diz que fumo e obesidade prejudicam o fluxo de sangue ao ouvido, contribuindo para causar danos permanentes à audição.

O estudo envolveu 4.083 mil homens e mulheres com idades entre 53 e 67 anos em sete países europeus. Todos os participantes passaram por um teste audiométrico e responderam perguntas sobre seu estilo de vida e trabalho.

Erik Fransen, um dos autores da pesquisa, da Universidade da Antuérpia, relata que a habilidade de ouvir sons de alta freqüência é prejudicada em fumantes e obesos, pois essas condições podem ameaçar o fluxo de sangue ao ouvido. O estudo também concluiu que a severidade dos danos causados à audição está diretamente relacionada ao grau de obesidade e à duração do hábito de fumar.

Após um ano de uso regular do cigarro, o problema já pode aparecer. E ao contrário de outras partes do corpo, uma vez que o dano ao aparelho auditivo ocorre, não há perspectiva de recuperação. Com o prejuízo do fluxo de sangue para o ouvido, a quantidade de oxigênio que chega à cóclea é reduzida, podendo levar a um aumento de radicais livres no tecido cóclea é reduzida, podendo levar ao aumento de radicais livres no tecido coclear, causando danos, morte celular e eventualmente perda da audição.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), exposição ao barulho excessivo ainda continua sendo a principal causa evitável de perda de audição no mundo.

Fonte: JARO - Journal of the Association for Research in Otolaryngology – Publicação online de 10 de junho de 2008


domingo, 18 de janeiro de 2009

ASSINATURA DO ÓDIO NO CÉREBRO

Raiva dirigida a um indivíduo provoca padrão único de atividade cerebral, revela pesquisa
O ódio deixa sinais inequívocos no cérebro. É o que mostra uma pesquisa inglesa que mapeou as áreas cerebrais ativadas em voluntários enquanto viam fotos de desafetos. Os resultados mostram que existe um padrão único de atividade no cérebro em um contexto de ódio e que, embora bem diferentes, esse sentimento e o amor romântico ativam duas estruturas cerebrais em comum.

Os pesquisadores analisaram a atividade cerebral de 17 homens e mulheres que olhavam fotos tanto de pessoas odiadas - geralmente um ex-amor ou um adversário do trabalho - quanto de conhecidos neutros. O efeito provocado pelas fotos dos desafetos foi a ativação de um conjunto de áreas que formam o chamado circuito do ódio.

"O estudo mostra que o ódio certamente tem um efeito na atividade cerebral", diz Semir Zeki, do University College London (Reino Unido). "Esse sentimento tem origem no cérebro, que é o centro de nossas emoções e da consciência", completa o pesquisador.
Algumas áreas que pertencem ao circuito ativado pelo ódio estão ligadas ao planejamento e à execução de movimentos – o córtex pré-motor – e à previsão das ações de outras pessoas – o pólo frontal.

"Nossa hipótese é que a visão de uma pessoa odiada mobilize o sistema motor para uma possibilidade de ataque ou defesa", avalia Zeki. "A previsão da ação do outro também seria importante no confronto com uma pessoa odiada".

Outra estrutura envolvida no planejamento motor e ativada pelo ódio é o putâmen direito, também estimulado pelos sentimentos de medo, desprezo e repugnância. O padrão cerebral identificado pelos cientistas é distinto do relacionado a emoções como medo, perigo e agressividade, embora haja uma parte do cérebro associada à agressividade que é ativada por todos esses sentimentos.

Amor e ódio

Os pesquisadores já haviam realizado estudos semelhantes em relação ao amor romântico. A comparação entre os efeitos do ódio e do amor no cérebro mostrou que duas áreas – o putâmen e a insula – são ativadas pelos dois sentimentos.

Zeki destaca que amor e ódio, embora aparentemente adversos, se confundem e interagem em muitos momentos. “O dia-a-dia providencia exemplos em que essas conflitantes emoções se entrelaçam”, diz. E exemplifica: “Se um companheiro nos trai, o ódio resultante é provavelmente muito mais intenso do que se tivéssemos sido traídos por um estranho”.

Uma diferença encontrada entre os efeitos provocados pelos dois sentimentos foi o padrão de desativação de algumas regiões cerebrais. No caso do amor, zonas do córtex cerebral relacionadas ao julgamento e à razão são desativadas, o que faz com que o indivíduo seja menos crítico e exigente em relação à pessoa amada.

Já em situações de ódio, somente uma pequena região do córtex frontal fica desativada. “O padrão de desativação encontrado foi muito mais restrito em comparação ao observado nos estudos sobre o amor”, afirma Zeki. “A desativação provocada pelo ódio pode estar relacionada a uma mudança de atenção: o indivíduo pára de se preocupar com o espaço exterior e passa a ter uma experiência interna associada com a ansiedade”, explica.

Os pesquisadores ressaltam que os resultados dizem respeito ao ódio a um indivíduo. Eles pretendem no futuro estudar os efeitos cerebrais do ódio contra grupos de pessoas, seja em função da raça, do gênero ou da opção política.


Fonte: www.cienciahoje.uol.com.br