sábado, 27 de março de 2010

Esclerose Múltipla: Um mal que pode incapacitar jovens. Muitas vezes, é confundido com doenças menos graves, como labirintite

O QUE É
Doença neuroimunológica (que envolve o sistema nervoso e de defesa) de causa desconhecida que apresenta lesões no Sistema Nervoso Central (SNC). Caracteriza-se por surtos periódicos e tende a piorar a cada crise. Pode também ser progressiva, com piora constante. Lesa a mielina, camada que recobre o nervo e liga o cérebro ao corpo.


ESTATÍSTICA

10 em cada 100 mil habitantes têm a doença no Brasil
É mais comum em mulheres que em homens
Manifesta-se, em média, entre os 18 e 45 anos de idade
COMO SURGE O MAL
A comunicação entre o cérebro e o resto do corpo (células, tecidos e órgãos) é feita através de uma rede de nervos, cuja via central é a medula espinhal, de onde saem fibras nervosas para todas as partes do organismo.

A rede nervosa é constituída por milhares de células especializadas, que conduzem todo o tipo de mensagem vital para a saúde do corpo. São, principalmente, os neurônios.


A esclerose múltipla começa com um distúrbio no sistema imunológico. Algumas células de defesa, que devem proteger o organismo, estranham-no e passam a destruí-lo. A camada de mielina é lesada.


O dano à mielina, que tem como função conduzir os estímulos nervosos, impede a transmissão das mensagens entre o cérebro e o resto do corpo.

SINTOMAS

Na maioria dos portadores, a doença provoca uma série de crises. Os sintomas podem ser discretos ou intensos, aparecer e desaparecer. Muitas vezes, as manifestações do mal são confundidas com outras doenças, menos graves, como labirintite.


DIAGNÓSTICO

Atualmente, o exame mais eficaz para reconhecer a esclerose múltipla é a ressonância magnética. Com ele, são notadas as lesões que surgem no sistema nervoso.

Na imagem abaixo, as manchas brancas acusam as regiões do cérebro afetadas pela doença.


TRATAMENTO

A doença atualmente não tem cura, mas há medicamentos adequados que conseguem reduzir a intensidade dos surtos, tornar menos freqüentes as ocorrências e oferecer boa qualidade de vida ao doente. Os remédios são distribuídos pelo serviço público de saúde e devem ser exigidos. O médico precisa sempre acompanhar o paciente para controlar possíveis efeitos colaterais. O tratamento também pode envolver:


  • fisioterapia
  • hidroterapia

  • terapia corporal
  • exercícios físicos
Fonte: www.saudecominteligencia.com.br

Quando a maconha cura

Depois de comprovado os efeitos medicinais da droga, outros segmentos mercadológicos estão explorando a planta; ainda, os efeitos da droga causados nos usuários.


Está provado. Os efeitos medicinais da maconha beneficiam pacientes de câncer, Aids, glaucoma e esclerose múltipla. Mas os médicos do mundo inteiro se vêem num dilema crucial. Como receitar um remédio que é proibido? Este ano, o debate ganhou peso na comunidade científica internacional.

Desde logo, é importante deixar bem claro: o uso de drogas como maconha e outras substâncias alucinógenas ou psicotrópicas, sem orientação médica, é perigoso. O vício das drogas prejudica os jovens e constitui um problema social. Você será informado sobre os efeitos medicinais da maconha, entenderá por que os médicos desenvolvem cada vez mais pesquisas nessa área, e por que, muitos deles, concluíram pela recomendação do uso terapêutico dessa droga.

A comunidade científica começou a estudar a maconha a sério em 1964. Nesse ano, o pesquisador Raphael Mechoulan, da Universidade de Tel Aviv, em Israel, extraiu da erva natural uma substância chamada delta-9-tetraidrocanabinol. Era o THC, o principal responsável pelos efeitos da Cannabis sativa (nome científico da planta de maconha). Como também aprendeu a sintetizar o THC, Mechoulan viabilizou, pela primeira vez, o estudo sistemático de suas ações no corpo humano.

Há muito tempo se ouvia falar nas virtudes terapêuticas da erva. Na verdade, a sua história é quase tão antiga quanto a civilização: há seis mil anos, aparecem no mais antigo texto medicinal conhecido, o Pen Ts’oo Ching, chinês, sugestões de uso da planta. Ela era indicada para problemas como asma, cólicas menstruais e inflama-ções da pele. E assim foi até recentemente, afirma o bioquímico John Morgan, da Universidade da Cidade de Nova York. “Nos Estados Unidos, a asma, a dor e o estresse foram combatidos com chás e outros preparados de maconha (mas não cigarros) comercializados por grandes empresas, como Parke Davis, Eli Lilly e Squibb.” O negócio acabou em 1937, quando a erva foi proibida nos EUA por lei federal.

Após a descoberta de Mechoulen, a indústria voltou a se empenhar e, logo no início dos anos 70, surgiram os primeiros remédios à base de THC sintético, cujo uso é autorizado, em casos especiais, na Europa e nos Estados Unidos. Dois deles são fabricados atualmente: o canadense Nabilone e o americano Marinol. Em forma de cápsulas, eles ocuparam um mercado em crescimento: o dos pacientes de câncer e de Aids. É verdade que o THC também é benéfico em outros casos. Mas foi a gravidade dessas duas doenças que justificou a atenção dada àmaconha como recurso terapêutico.

A canabis não cura o câncer ou a Aids. O que ela faz com eficiência é aliviar o sofrimento decorrente dessas doenças. A partir de 1975, os médicos perceberam que o THC ajudava a superar crises de náusea e vômitos provocadas pela quimioterapia, tratamento que busca controlar os tumores cancerígenos. O mal-estar que decorre da quimioterapia pode se tornar intolerável se não for controlado e há pacientes que não conseguem dar continuidade ao tratamento. Por isso, o uso da maconha pode ser decisivo. Daí que na mais abrangente pesquisa americana, feita pela Universidade Harvard em 1991, 70% dos cancerologistas perguntados responderam que recomendariam o uso da erva natural se esta fosse legalizada. Quase metade (40%) disse que o aconselhava, mesmo sendo ilegal. Nesse mesmo ano, a Organização Mundial de Saúde reconheceu a maconha natural como medicamento.

No caso da Aids, o efeito mais importante é o de estimular o apetite. Pacientes de Aids perdem em média 4 quilos por mês e podem morrer de desnutrição. O desejo de comer vem com a ajuda do THC. Alguns recorrem às cápsulas e outros aos cigarros, que continuam proibidos na maioria dos países. E a ilegalidade da maconha natural — para fumar — é um problema, porque grande número de médicos acha que ela é bem mais eficiente que a sua irmã artificial.

Claro, isso não significa que ela seja indispensável. Mesmo porque há outros medicamentos disponíveis. Um exemplo, no caso do câncer, é a substância odonsetron, muito receitada. Em comparação, o Marinol tem eficiência apenas moderada, diz o oncologista brasileiro Sérgio Simon. Outro problema é que nem todos toleram os efeitos não medicinais do THC. São comuns os acessos de riso, moleza no corpo ou boca seca.

Com tudo isso, quem resumiu bem a questão foi o professor de Farmacologia Roberto Frussa Filho, da Universidade Federal Paulista/Escola Paulista de Medicina. “A maconha funciona”, disse ele à Revista Superinteressante. “O que precisamos é avaliar se e quando vale a pena usá-la. Acho que pode se tornar uma opção para quem não aceita o tratamento convencional”.

No decorrer dos anos 90 o estudo científico da maconha avançou muito, apesar de vários contratempos importantes. O maior deles foi criado pelo governo norte-americano na tentativa de dar mais força à campanha antidroga. Em 1992, por exemplo, os EUA cortaram um importante programa federal de pesquisas sobre o valor terapêutico da planta, tirando recursos valiosos dos cientistas. Também suspenderam as autorizações especiais para que alguns pacientes usassem cigarros, complicando o desenvolvimento das terapias.

As autorizações, até certo ponto, contornavam o problema da ilegalidade. Que são muitos, como lembra o brasileiro André Vilela Lomar, infectologista do Hospital Albert Einstein, de São Paulo. Ele explica a situação em que estão os pacientes de Aids que aceitam bem o cigarro de maconha como estimulante de apetite: “Apesar disso, não recomendo. Justamente porque amaconha é ilícita, não se pode ter controle sobre a sua procedência, saber se está misturada a um mato ou se contém algum fungo”.

No Brasil, a questão da legalidade atinge até o Marinol (comercializado nos Estados Unidos desde 1985), que utiliza o THC sintético. De acordo com o farmacologista Elisaldo Carlini, secretário nacional da Vigilância Sanitária, está sendo avaliada pelo Ministério da Saúde a possibilidade de liberar o uso do remédio. Carlini fez o anúncio há cerca de três meses.

Mesmo com todos os obstáculos, esta década trouxe muitas novidades sobre a canabis. A mais sensacional foi a descoberta dos locais em que ela age, no cérebro. Isso é importante porque a planta contém cerca de sessenta substâncias, chamadas coletivamente de canabinóides. Elas são as responsáveis pelos efeitos da planta no corpo mas não se sabia exatamente como cada uma delas atua no organismo. Então, em 1991, descobriu-se que as células do cérebro têm uma substância, ainda sem nome, cuja função é reagir quimicamente com os canabinóides. Ou seja, é por meio dela que os canabinóides afetam o cérebro e, a partir daí, o resto do organismo. Substâncias desse tipo são denominadas “receptores” pelos cientistas.

A receptora dos canabinóides foi identificada em 1991 por duas equipes de cientistas nos Estados Unidos, uma da Universidade de Saint Louis e outra do Instituto Nacional de Saúde. Desde então, uma busca cuidadosa revelou quais são as regiões do cérebro mais ricas em receptores. O mapa dos receptores já revelou pistas interessantes. Ele mostra que os compostos da planta atuam em regiões cerebrais relacionadas com a memória, com os sentidos, com a capacidade de aprender e com os movimentos do corpo, inclusive a sensação de equílibrio. E a maconha realmente afeta a memória, os sentidos, o aprendizado e o equilíbrio.

Na prática, porém, ainda há muito o que conhecer. Os próprios efeitos damaconha ainda são incertos e podem ser contraditórios, como explica o farmacologista Isaltino Marcelo Conceição, do Instituto Butantã. “O THC é um depressor, mas quando a maconha é consumida em grupo costuma trazer euforia”. De acordo com o farmacologista Frussa Filho, é difícil comprovar os efeitos porque os estudos clínicos — nos quais se acompanha de perto o comportamento de um usuário — ainda são muito poucos. Também atrapalha o fato de a maconha ser usada, freqüentemente, em combinação com o álcool e com o tabaco.

Por último, o entrave que parece ser o dilema decisivo atualmente: o da ilegalidade da droga. Como separar a maconha que pode curar daquela que está misturada às mazelas sociais do vício e do tráfico? Quando for possível dar uma resposta a essa questão, vai ficar mais fácil conhecer melhor as suas virtudes e os seus defeitos.

A canabis está conquistando uma fatia dos negócios convencionais. Plantada em fazendas especiais, autorizadas pelo governo de alguns países, ela se transformou em uma fonte surpreendente de matérias-primas, com as quais se produzem desde cosméticos até papel, roupas e alimentos. Um bom exemplo desses produtos vai estar nos seus próprios pés em breve. Depois de um ano de testes, a Adidas está lançando, em todo o mundo, um novo modelo detênis para passeio. Trata-se do Chronic, que, na gíria americana, significa fumante de maconha.

Feito de cânhamo, a fibra que se encontra no caule e nos galhos mais robustos da planta de maconha, o Chronic tem um ínfimo teor de THC. “Estamos vendendo um conceito ecológico”, diz Marta Maddalena, gerente de produto da Adidas do Brasil, que vai importar o calçado. “Essa fibra não passa por processos químicos, não danifica o meio ambiente e tem uma cara rústica. É como arroz integral.”

A idéia, sem dúvida, é boa. O mundo inteiro anda atrás de materiais alternativos. Em 1993, a Inglaterra colheu sua primeira safra de canabis inteiramente legal, plantada em 30 locais do país. As fazendas são subsidiadas pelo Fundo Agrícola da Comunidade Européia. Foram 7 500 toneladas de cânhamo, aproveitadas, entre outras coisas, na produção de papel. Resultado: desde os tradicionais saquinhos de chá e até formulários da justiça britânica são hoje produzidos a partir do arbusto. A França também pediu e obteve apoio da Comunidade Européia baseando-se em argumentos econômicos e ecológicos para fazer papel. Afinal, a canabis rende quatro vezes mais do que o eucalipto, com a vantagem de ter menos lignina, substância nociva ao meio ambiente. Itália e Espanha também estão processando fibras para fazer papel do mesmo jeito.

Com muito mais motivo, os europeus passaram para os tecidos, cuja afinidade com o cânhamo vem de muitos séculos. No Egito dos faraós, ele era usado em cordas e velas de embarcações. No mundo moderno, ele está virando os hemp jeans (em inglês, hemp significa cânhamo). A fibra está sendo aproveitada ainda em pranchas de esquiar na neve, as snowboards. Na Suíça, a idéia foi transformar as folhas em xampus e cremes faciais. Tanto na Europa como nos Estados Unidos, se utilizam as sementes para obter prateleiras inteiras de supermercado: detergentes, fertilizantes, diversos óleos, molhos comestíveis e queijo vegetal.

Um dos meios de combater a proliferação das células doentes é um coquetel de drogas. Infelizmente, elas também ativam o que se chama de centro emético do cérebro, responsável por náuseas e vômitos, muitas vezes intoleráveis. O THC reduz o mal-estar.

Aids com apetite

A perda de peso entre os portadores do vírus HIV se deve a diarréias e à ação de diversas toxinas, entre outras causas. É agravada pela falta de apetite. O THC traz de volta a vontade de comer, combatendo a fraqueza.

Controle dos movimentos

Talvez porque traz relaxamento muscular, o THC devolve o controle dos braços e das pernas às vítimas da esclerose múltipla, doença que ataca o cérebro ocasionando espasmos musculares involuntários.

Glaucoma sem pressão

O excesso de pressão causado pelo glaucoma sobre o globo ocular torna essa doença a maior causa de cegueira em todo o mundo, inclusive no Brasil. O THC controla a ação dos líqüidos que correm na córnea, e na íris.

Asma controversa

A maconha causa a dilatação dos brônquios do pulmão e diminui a sufocação dos asmáticos. Mas a fumaça é prejudicial, inclusive porque contém nicotina (mais do que o tabaco).

Diminuição da dor

Foi descoberta uma substância da planta no início dos anos 90, que é mais eficiente que a morfina no combate à dor. É importante porque a medicina, hoje, depende muito dos subprodutos do ópio (como a morfina). Esse efeito da canabis aparece em relatos chineses de mais de quatro mil anos.

Uma situação polêmica nos Estados Unidos

O debate é se a planta deve ser liberada para uso médico.

Oposição federal...

Em 1992, o governo federal suspendeu as autorizações especiais para o uso do cigarro e não admite que ele tenha valor médico. Só permite o uso controlado do THC sintético, que é a cópia de uma substância de mesmo nomeexistente na maconha.

... flexibilização regional...

Trinta e quatro dos 50 estados têm legislação que, mesmo acatando os princípios do governo nacional, suavizam as penalidades impostas aos usuários.

... e divisão entre os médicos

Na mais abrangente pesquisa já feita entre cancerologistas, em 1991, 60% disseram não recomendar o uso ilegal da maconha e 40% disseram aconselhar. Se ela fosse permitida, 70% recomendariam.

Das cápsulas aos tabletes

Cápsula: o paciente de câncer toma uma antes da quimioterapia (administrada geralmente de 15 em 15 dias) e outra no dia seguinte. O deAids toma uma, meia hora antes das refeições.

Cigarro: os pacientes fumam o quanto acham conveniente para controlar os sintomas, inclusive do glaucoma e da esclerose. Em qualquer caso, o efeito aparece entre 10 e 15 minutos depois de tragar e dura uma ou duas horas.

Supositórios e tabletes para mascar: podem ser alternativas mais eficientes do que a cápsula ou mais aceitáveis do que o cigarro. O supositório, por exemplo, parece ter ação bastante rápida..

A sensibidade do usuário fica alterada

Embora os relatos ainda sejam contraditórios, já há efeitos comprovados.

Relaxamento e risos

É comum uma sensação de bem-estar, às vezes com acessos de euforia e de riso incontrolável. Também se sente relaxamento muscular e sonolência. Diminui a capacidade de seguir objetos em movimento.

Cabeça leve demais

O usuário ganha uma hipersensibilidade, mas perde a noção de tempo e tem falhas de memória. Mais de quatro cigarros podem levar a alucinações, provocar confusão mental, apatia e indolência.

Dilatação das pupilas e boca seca

São efeitos comuns, assim como um pouco de taquicardia. Estudos mostram ainda queda da taxa de açúcar no sangue, da quantidade do hormônio testosterona e de espermatozóides.

Limite da intoxicação

Estimado em 1, 875 grama, equivale a fumar centenas de cigarros de uma vez. Um cigarro tem de 500 miligramas a 1 grama de maconha, mas quase tudo se perde antes de chegar ao cérebro. No final, o consumo não passa de 2,5 milésimos de grama.

Vício e overdose

A dependência psíquica faz o usuário sentir uma pequena vontade de tomar a droga. A dependência física faz com que ficar sem fumar provoque irritação, insônia ou perda de apetite. Não há caso comprovado de overdose.


Fonte: Revista Superinteressante

sexta-feira, 26 de março de 2010

Curiosidades Da Medicina Biomolecular


Uma única cenoura contém cinco mil unidades de betacaroteno ( vitamina A não tóxica), quantidade exata que o organismo precisa por dia.

Dos 100% do ar que respiramos, 95% são utilizados em reações orgânicas. Os outros 5% são utilizados na fabricação de radicais livres. Destes 5%, 1% é maléfico, porque não temos defesa para ele. Este 1% destrói o DNA, que é o nosso código genético, causando doenças.

Doar sangue, além de ser um ato de solidariedade, faz bem para a própria saúde.

Quando se doa sangue, elimina-se o excesso de ferro do organismo. Depois dos 30 anos, ferro em excesso torna-se o grande vilão do envelhecimento corpóreo. O recomendável é que se doe sangue duas vezes por ano.

Se você é daqueles que não dispensam uma boa carne vermelha, cuidado. Nunca tome suco de laranja ou outra fruta ácida enquanto estiver degustando a carne. ela contém ferro, que em excesso produz radicais livre, e o suco aumenta a absorção do ferro pelo organismo. Sempre que comer carne vermelha, tome a seguir um bom café, um chá preto ou mate, ou ainda um chimarrão. Estes líquidos vão impedir a absorção do ferro pelo organismo. O café e o chá em até 30 % e o chimarrão em até 70%.

O uso em excesso de adoçantes artificiais pode causar lerdeza mental. Isso porque essas substâncias podem agir entre as células cerebrais lesando-as profundamente.

O estresse é causado pela deficiência de vitaminas, sais minerais e proteínas. A melhor forma de combater o estresse é adotando os hábitos da medicina biomolecular.

Fonte: www.clinicafares.com.br

quinta-feira, 25 de março de 2010

O DNA é um código livre

Devemos nos inspirar nos hackers se quisermos usar a genética para salvar nossa saúde, a economia e até o ambiente.


A genética tem passado por uma revolução. Graças a novas tecnologias, as ferramentas usadas para ler e escrever códigos de DNA têm ficado mais potentes. E o custo para desenvolvê-las tem caído. Isso é ótimo: quão mais acessíveis as ferramentas forem, mais gente aproveitará os usos da biotecnologia, que tem rendido novos grãos, remédios e biocombustíveis. Como no Brasil: em 2011, a empresa americana Amyris Biotechnology e a usina goiana Boa Vista lançarão um diesel vegetal feito com a modificação dos genes de uma levedura.

Mas isso acontece na teoria. Na prática, existe um obstáculo a essa revolução. Qualquer invenção gerada a partir da engenharia genética precisa ser protegida por patentes. São registros que criam pequenos monopólios na biologia, e impõem barreiras à inovação que vem de fora das grandes empresas. Existe, no entanto, uma proposta que poderia mudar isso: a chamada Biologia Open Source. A ideia por trás dela? Entregar a inovação aoshackers.

Para entender do que estamos falando, pense em um conceito parecido: o dos softwares open source, ou sofwares livres. O criador de um programa nesse formato detém os direitos autorais sobre ele, por um processo automático e quase de graça. Mas ainda assim o software pode ser baixado, utilizado e aperfeiçoado por qualquer um, sem custo. Dessa forma, o código não para de crescer.

Com a biologia, poderíamos fazer o mesmo. Já dá para encomendar sequências de DNA pela internet, de empresas que sintetizam o código e enviam genes para o cliente em um tubo de ensaio. Esse DNA pode ser introduzido em plantas ou bactérias, fazendo o organismo se comportar de novas maneiras.

Em 2006, eu fundei uma empresa pensando nisso. A ideia era desenhar um novo gene, pedir o DNA online e fazer experiências com a proteína codificada por ele. Está funcionando. Pretendo descobrir um uso para a proteína e vendê-la. O problema é que não tenho automaticamente os direitos sobre ela, como aconteceria com um programa. Preciso de uma patente para que ninguém a copie. E esse registro já me exigiu um valor 10 vezes maior do que o gasto com a produção da proteína e as pesquisas.

Se tivéssemos um sistema aberto, essa barreira à inovação cairia. E teríamos a participação nas pesquisas de pequenas empresas e empreendedores, cada um em seu laboratório - os hoje hackers do sistema. Essa rede é fundamental. Assim como aconteceu com aviões ou computadores, as grandes empresas não conseguirão desenvolver sozinhas os grãos, drogas e biocombustíveis do futuro.

Há quem tema que esse sistema alimente o bioterrorismo. Mas construir um vírus, por exemplo, é uma tarefa extremamente difícil. Há consenso na ciência de que uma ameaça assim não sairá tão cedo de uma garagem. Na verdade, precisaremos da ajuda desses hackers justamente para responder às ameaças que poderão aparecer no futuro.


* Robert Carlson é fundador da empresa de biotecnologia Biodesic e autor de Biology Is Technology.



Fonte: Revista Superinteressante

O amor é cego - literalmente

Quem está apaixonado fica em estado de graça: meio aéreo, sem prestar muita atenção no que está se passando a sua volta. Isso todo mundo já sabe. Mas cientistas da Universidade da Flórida acabam de descobrir que a coisa pode ir muito além: o amor torna o cérebro humano literalmente incapaz de prestar atenção em rostos muito bonitos.

Os pesquisadores fizeram um estudo para medir a atenção de 113 homens e mulheres, que foram expostos a fotos de pessoas lindas (e outras não tão bonitas). Metade dos voluntários teve de escrever, antes da experiência, um pequeno texto falando sobre o amor que tinha por seu parceiro. A outra metade fez uma redação genérica, sobre felicidade. Em seguida, as fotos foram exibidas - com os olhos dos voluntários monitorados por um computador. Quem tinha escrito (e pensado) em amor passou a ignorar as imagens de pessoas bonitas - seus olhos simplesmente não se fixavam sobre as fotos. E essa rejeição só acontecia com as fotos de gente linda; com as imagens de pessoas comuns, não havia diferença.

Segundo os cientistas, isso acontece porque, quando as pessoas pensam emamor, seu neocórtex passa a repelir pessoas muito atraentes - que são tentadoras e têm mais chances de levar alguém a praticar adultério. O mais impressionante é que, entre os homens, esse mecanismo antitraição é 4 vezes mais forte do que nas mulheres.

Os cientistas especulam que ele teria se desenvolvido, ao longo da evolução, para ajudar os machos a se manterem monogâmicos. "Há muitos benefícios evolutivos em uma relação monogâmica, e o organismo leva isso em conta", diz o psicólogo Jon Maner.


Fonte: Revista Superinteressante

quarta-feira, 24 de março de 2010

Quando os nerds ficam doentes


Recém-inaugurado na Califórnia, o hospital El Camino é o mais moderno do mundo. Ele cobra o dobro do preço dos outros - uma simples cirurgia no joelho, por exemplo, custa US$ 26 mil. Mas, quando os geeks do Vale do Silício ficam doentes, é lá que eles querem ir.

1. Dando entrada
Quando o paciente chega, um aparelho "lê" as veias da mão dele. Essa informação é usada para identificar a pessoa dentro do hospital. 

2. No quarto
Todos os quartos têm elevador privativo, TV de 42 polegadas, Wi-Fi e um computador onde os médicos acessam os exames do paciente. 

3. Cirurgia
Robôs cirurgiões, com pinças de altíssima precisão, ajudam os médicos nas operações mais delicadas. No futuro, os robôs poderão ser controlados a distância - por especialistas de qualquer lugar do mundo. 

4. Nada de bip
O hospital tem uma rede que transmite, em tempo real, os sinais vitais do paciente para o iPhone do médico. E as enfermeiras têm seus próprios palmtops - que chamam o doutor via comandos de voz.

5. Correio pneumático
Uma rede de tubos de ar comprimido conecta a farmácia e o almoxarifado dohospital a cada um dos quartos. Com isso, remédios e pequenos equipamentos chegam ao paciente em poucos segundos. 

6. Robô carregador
As refeições são servidas por uma equipe de 19 robôs, que circulam a 3 km/h pelas dependências do hospital. Eles têm o mapa do prédio na memória, sabem andar de elevador e possuem sensores para desviar de obstáculos.


Fonte: Revista Superinteressante

A melhor receita: Exercícios físicos


Quando se trata de prevenção da doença cardíaca, especialistas afirmam que a prática regular de exercícios físicos é uma das melhores maneiras de reduzir o risco, sendo tão efetivas quanto as estatinas. Mulheres que praticam exercícios vigorosos durante três horas por semana reduzem seu risco cardíaco em 30% a 40% de acordo com o estudo em grande escala Nurses' Health Study.
Exercícios aeróbicos vigorosos reduzem os níveis de colesterol ruim e elevam os do bom colesterol, diminuem os níveis sanguíneos de triglicerídios e evitam o acúmulo de placas nas artérias. Além disso, combatem a perigosa gordura abdominal. E não é preciso ir à academia. Estudos demonstram que os exercícios também são afetivos quando divididos ao longo do dia, como subir escadas no trabalho, caminhar na hora do almoço, etc.

Fonte: www.selecoes.com.br